Homem baleado após tentar invadir Justiça Federal de SC é liberado depois de depoimento

Segundo delegado da PF, Ildo Rosa, invasor aparentava desequilíbrio mental

O homem baleado após quebrar o vidro do prédio da Justiça Federal, na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, por volta das 3h desta quarta-feira, foi ouvido pela Polícia Federal (PF) pela manhã. Após o exame de lesões, o homem foi liberado. Ele deve responder por dano, com agravante por ser contra órgão público.

De acordo com o delegado da PF, Ildo Rosa, o homem de 43 anos aparentava desequilíbrio mental. Durante o depoimento, ele teria falado coisas desconexas e afirmado que não havia ingerido álcool, apenas energéticos. 

Em nota oficial, a Direção do Foro da Justiça Federal em Santa Catarina (JFSC) falou que os seguranças " agiram em defesa da integridade pessoal dos vigilantes e do patrimônio público da União". 

Confusão com taxistas

O homem teria ido a um ponto de táxi no Centro e pedido uma corrida até o bairro Trindade. No trajeto, ele falou que havia sido assaltado e queria registrar um boletim de ocorrência na Polícia Federal (PF). 

Ao chegar em frente ao prédio, falou que não tinha dinheiro e correu em direção ao prédio da Justiça Federal (ao lado da PF). O taxista teria chamado, por rádio, outros colegas de trabalho. 

Ao ver outro taxista chegando, o homem ficou apavorado e bateu contra a porta de vidro da Justiça Federal até quebrar. Os vigilantes reagiram e dispararam seis tiros, um deles atingiu o pé do invasor.

Os taxistas informaram que o homem já tinha feito três corridas horas antes e também não quis pagar. O invasor falou a PF que teria ido até o local para registrar boletim de ocorrência contra um dos motoristas, que havia cobrado R$ 50 reais por uma corrida. 

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